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ENCONTROS CORPO-TERRITÓRIO


“No território existem múltiplas relações de vida. Quando nós dizemos território-corpo-terra estamos colocando primeiro uma relação ampla da vida: território corpo. E terra porque temos co-responsabilidade com a vida”

Lorena Cabnal, Guatemala. 

 

Eixo formativo teórico-prático voltado para a ampliação da noção de corpo a partir de abordagens transversais do campo das sociologias, arte e feminismos do sul global. A proposta geral é discutir, transversalmente à arte, a noção de corpo, território e o papel da visualidade na cultura ocidental, a partir de conceitos de pensadoras indígenas que trazem em suas pesquisas, sem dissociação, a relação corpo-território-gênero.

 

Em muitas culturas e práticas as noções de corpo e território são indissociáveis em uma cosmo percepção que transcende a questão da visualidade na cultura ocidental. Esse foco na visão - como esse corpo é visto por aquela que categoriza - constrói hierarquias e consequente subalternização. O visual, segundo Oyeronke Oyewume, pensadora nigeriana originária, é uma das réguas da colonização para categorizar corpos, tanto suas definições raciais quanto de gênero. Os Encontros Território-corpo-terra pretendem ampliar as noções de experiência e corpo partindo das premissas de como as  filosofias e práticas de povos originários do sul global podem ser usadas e difundidas nos cursos de formação em arte.


 

Programação

SEMINÁRIO

A ser realizado em dois dias, com duas mesas compostas ao todo com quatro mulheres convidadas e uma mediadora do Brasil e América, compondo com as discussões apresentadas no Encontro.

WORKSHOPS (após seminário)

Como proposta de aprofundamento das discussões por meio da prática pedagógica e coletiva.

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

A residência dialoga em forma de prática artística com o eixo formativo prático-teórico dos encontros TERRITORIO-CORPO-TERRA. É um formato de acompanhamento de projetos de artistas cênicos e visuais. Cada artista ou coletivo (máximo 2 pessoas) entra com um projeto que já esteja em desenvolvimento para participar da residência, que inclui produção artística, leitura de portfólio e participação no seminário. A residência oferecerá  ateliê e espaço de criação compartilhado, bem como acompanhamento curatorial de Sandra Benites e mediação da artista Juliana Pautilla.

Haverá a composição de uma convocatória para inscrição, com as premissas da proposta. Inscrições abertas para artistas indígenas e não indígenas.

Duração: 10 dias

Carga horária: uso do espaço por 6 horas/dia (dedicação total)

Número de participantes: até 10 projetos

Acompanhamento: encontro inicial de provocação e apresentação dos projetos. Encontros de acompanhamento individual agendados com cada artista/projeto durante o processo da residência.

Mostra aberta de desenvolvimento de pesquisa ao final de 10 dias

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